quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Da série Maniac

Vamos discutir assuntos além de política (que é um assunto necessário)? Só assim conseguiremos manter nossa sanidade mental.

Quando a Netflix lançou o trailer dessa minissérie, Maniac, fiquei curiosa; afinal eu gosto de ficção científica. Quando saiu, já fui ver e terminei em um final de semana. Gostei, mas não vi tanta repercussão sobre o assunto (talvez porque estivéssemos em plena efervescência eleitoral).

O mote da série é um experimento feito com remédios que, ao final, promete deixar a pessoa mais feliz. Os personagens principais são um esquizofrênico e uma viciada. E no meio da série dá ruim. Isso é o máximo que poso escrever sem dar spoiler. O filme tem uma pegada anos 1980/1990, bem estilo geek. O que eu mais gostei é que quando você acha que a série vai tomar um rumo, ela muda o curso e apresenta algo inesperado, há ganchos antes do episódio acabar, o que óbvio faz você querer ver o episódio até o fim. E a série acaba! Gente, que alívio, porque seguir série está demais!

E você, já viu? O que achou?

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terça-feira, 20 de novembro de 2018

Do livro Como as democracias morrem

Tenho uma meta de leitura de livros até o fim do ano, conforme postei no meu insta. Querendo entender melhor o que estava acontecendo no mundo, comecei por esse livro do título - Como as democracias morrem (Zahar, 2018).

Os autores analisam como a democracia é construída de modo muito delicado e dependente de quem está no jogo político, fazendo uma análise da ascensão do Trump (os autores são estadunidenses), e se ele pode se tornar um líder (mais) autoritário ou não.

O livro é sobre os Estados Unidos, mas podia ser sobre o Brasil. À medida que se lê o livro, impossível não traçar um paralelo com as nossas eleições tão conturbadas.

Ainda é impossível dizer se a democracia vai sobreviver, assim também não dá para afirmar nada em relação aos Estados Unidos. Isso é com o tempo. De qualquer modo, fica a dica. Mais do que nunca, é importante lermos e refletirmos o que acontece no mundo (e o livro é muito bom porque analisa vários governos autoritários, atuais e antigos), e traçarmos paralelos com a nossa realidade.

Em um mundo com tantos ruídos e informações, é importante conhecer estudos sérios.

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Da viagem ao Circuito das Frutas

Às vezes o tempo passa e as palavras se perdem, mesmo assim, gostaria de deixar registrada essa viagem que fiz ao Circuito das Frutas (joga no Google e veja o vídeo, é bem legal). Foi uma viagem bem legal, com direito a degustação de vinho e muita explicação sobre produção de frutas e vinho.















segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Da viagem a Cunha

Esse ano, no feriado nacional da França (Queda da Bastilha), mais conhecido como meu aniversário, fui em uma excursão para Cunha. Apesar de gostar de aniversários, estava um pouco down esse dia, mas mesmo assim, achei uma viagem interessante. Aqui vão minhas considerações.

- Para quem gosta de excursão que para em tudo quanto é lugar para comprar, então vá para Cunha numa excursão. A cidade produz cerâmica, que você pode visitar, cafés charmosos, restaurantes ótimos para almoçar, passar por dois locais lindos com plantação de lavanda e comprar, comprar.

- Se você não é muito da vibe compras, então não vá em uma excursão. Alugue uma casinha por aplicativo, vá de carro e passe pelo menos uns 4 dias fazendo tudo aquilo que postei no tópico anterior. Devagar. Comendo comida gostosa. Conversando com o pessoal que faz cerâmica. Sentando no café e comendo bolo e passando a tarde conversando (é bom ir  acompanhado, mas se você não é tão acanhado, dá para puxar conversa). Eu ainda adicionaria uma visita ao Parque Estadual da Serra do Mar - Núcleo Cunha.

E se você optar pela segunda forma, me convide; eu aceito!


segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Da volta ao início (ou quase)

Esqueci o blog não. Por vezes a correria da vida faz a gente priorizar algumas coisas em detrimento de outras. Ao escrever isso agora percebo o quanto tem a ver com o que desejo escrever.

Há muito tempo atrás, ainda no século (e milênio) passado, eu quis fazer fotografia. Fiz um curso, aprendi a revelar foto preto e branco (se você não sabe o que é isso, joga no google), comprei uma Nikon usada (analógica, as digitais acredito que ainda não tinham despontado) e pensei em fazer cinema para seguir carreira na fotografia (não me julguem, o Senac tinha acabado de lançar o curso de fotografia e o futuro então era incerto).

No entanto, não fiz nem uma nem outra: acabei escolhendo Letras (e não me arrependo), vendi minha câmera em um perrengue financeiro de estudante, segui carreira como revisora, tive minhas crises, segui na área editorial e lá se vão 20 anos.

Uns tempos atrás (agora nesse século nessa década), quando a crise econômica se aliou à minha crise pessoal na carreira e precisava de um norte, fiz um breve coaching com uma amiga querida, e me vi repensando em tudo o que gostava e o que tinha começado e não tinha encerrado. E lá estava a fotografia. Foi plantada uma sementinha...

Como escrevi no post anterior, esse ano fiquei focada em resolver questões que demandavam mais urgência. Mas nem por isso deixei os sonhos de lado (inclusive ainda quero voltar a dirigir, mas esse é outro post). Hoje eu tenho consciência que trabalhar com o meu lado criativo é algo importante (e o blog também faz parte disso), mas é preciso iniciar cada nova etapa com passos de formiguinha (a idade traz um pouco de sabedoria para não ir correndo que nem louca). E por isso, agora tenho uma câmera nova! Rá.

Por um tempo, as fotos não sairão boas, já aviso (os próximos posts serão de viagens e as fotos ainda são de celular e câmera basiquinha automática), ainda preciso aprender a mexer na máquina! Pode parecer bobo, mas para mim não é. Esqueci da encadernação? Não, a ideia é unir tudo. Onde isso vai dar? Ni idea. Há projeções, mas também há boletos. Então por enquanto vamos devagar.

Para mim isso é um baita desafio. A Olivia de pelo menos 10 anos atrás falaria foda-se, vamos lá fazer. Hoje já ponho tudo no papel, faço planos (e planilhas), fico um tempo pensando, intuindo, tentando perceber se é só um capricho, se é viável, se o passo que eu der estará ancorado por um pé firme atrás. E bora ver no que vai dar!

oh ela aí gente! Muito trabalho pela frente!




quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Do balanço do ano

Esse ano muitas coisas aconteceram. Até por isso algumas coisas ficaram de lado, como a escrita aqui para o blog e a encadernação, que me fazem bem.
O ano de 2017 e o início desse começou na correria, fazendo vários freelas para poder me sustentar e me reerguer... foi bem intenso e passou voando. Algumas coisas eu tinha certeza que faria esse ano, e fiz: mudei de casa e comecei a pagar minhas dívidas acumuladas.
No entanto, outras coisas boas vieram com isso: a mudança de casa veio quase que concomitante com um emprego fixo, que me fez refazer várias coisas, mas ao mesmo tempo foi algo bem necessário. Nesse momento precisava de algo mais fixo todo mês, até para poder me reestruturar.
Com isso, outras coisas vieram: voltei a viajar, ainda que fosse por um dia e aí do lado, estou repensando novos caminhos que implicam eu ter essa verba fixa. Moro em um lugar lindo, tranquilo. Voltei a fazer exercício e estou voltando a cuidar melhor da minha saúde - muita gente comenta que emagreci (eu não sei, mas não ficar em casa comendo de ansiedade ajuda, mas estou comendo melhor também).
Com tudo isso, ainda estava reestruturando minha rotina, e quero voltar escrever mais no blog e colocar o que estou fazendo. Estava ensaiando vários dias e resolvi escrever e saiu isso. Como dizem o feito é melhor que perfeito, então bora lá.
Estamos ainda no final de setembro, tem muito 2018 pela frente, então vamos que vamos!

Foto de lugar incrível que conheci em Itatiba, na última viagem que fiz. Vai ter post.

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Da procura da felicidade

Faz um tempo já que estou para escrever sobre um filme que vi: Hector e a busca da felicidade (2014).

A história é bem simples: um psiquiatra londrino, que tem uma vida bem tranquila e dita normal, se vê em meio a uma crise e resolve sair pelo mundo, deixando o emprego e a namorada, procurando a felicidade. Durante o trajeto ele vai fazendo um livro de ilustrações dizendo quais são os itens necessários para a felicidade.

Parece ser uma história bem trivial, mas o jeito como ela é contada é bem interessante. Mesmo correndo o risco de dar algum spoiler, vão as minhas lições apreendidas dos filme:

- a gente fica atrás de coisas mirabolantes, como ir até o Nepal procurar um guru, ou atrás de festas e amores furtivos (como faz o personagem), mas no final a felicidade estava mais próxima do que ele imagina. Por que às vezes precisamos dar uma volta para enxergar o óbvio? Fica o mistério.

- o personagem vai totalmente aberto para novas experiências durantes a viagem. Aí você pergunta, por que ele não fazia isso em Londres? Essa é uma pergunta que sempre faço depois que volto de viagem: por que a gente não encara o dia a dia no mesmo nível de aceitação e abertura que temos em uma viagem? Eu sempre tento implementar isso, mas acabo caindo muito no lugar comum.

- quando ele vai para um povoado superpobre em um país da África, ele acha que o trabalho de um amigo dele lá vale mais. Mas o fato de ele ajudar pessoas na Inglaterra não faz o trabalho menos pior. Temos que parar de nos comparar (a rima é péssima, eu sei). Aliás, o filme todo ele passa ajudando as pessoas, sem se dar conta.

- felicidade é quando aceitamos todas as emoções, boas e ruins (e não vou contar muito, pois essa é minha parte favorita do filme e vai estragar muito o barato).



E você, assistiu ao filme? Que achou?