sábado, 3 de dezembro de 2016

Da pressa (ou do dasabafo)

Atualmente as pessoas andam com uma pressa impressionante. Fui a uma palestra sobre liderança, e a palestrante falou que justamente um dos problemas da comunicação era as pessoas responderem muito rápido a e-mails e mensagens, criando problemas e ruídos na comunicação. Eu adicionaria a isso, que por vezes elas apenas cansam o interlocutor.
Com a rapidez da comunicação, as pessoas não utilizam mais e-mail e telefonam. A moda agora é utilizar aplicativos de mensagem instantânea. Não me entendam mal, eu entendo a urgência do outro, mas esperar que ele responda imediatamente, ou que ele dê a resposta que você quer, quando a pessoa está em uma situação que não é possível é chato.
A pessoa nem pergunta se você pode conversar, se está atrapalhando. Ela apenas exige uma resposta imediata, independentemente do que esteja fazendo. E não é que você esteja fazendo algo mais importante, é apenas que, naquele determinado momento você não consegue fazer isso. Você pode responder em um outro horário, mas parece que somente você precisa ter flexibilidade, a outra pessoa não pode esperar.


Escrito de sopetão em um café no centro.

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Da celebração

Esses últimos tempos, que para mim têm sido bastante desafiadores, eu tenho aprendido a celebrar. Celebro em primeiro lugar o fato de estar viva (é piegas, eu sei), ter pessoas à minha volta com quem posso contar, poder participar de seminários muitos legais ao fazer voluntariado.

Mas não só. Tenho celebrado as minhas pequenas conquistas pessoais: o fato de finalmente consegui me organizar e consegui terminar tudo o que tinha me proposto fazer no dia (como eu escrevi aqui, tenho uma tendência a me desorganizar); fazer caminhadas diárias, consegui meditar quase todo dia.

E não precisa abrir o champanhe toda vez. Tem vezes que basta mandar uma mensagem pra uma amiga de finalmente consegui, que já é uma celebração.

Tampouco se trata de não ser realista. Eu sei de todos os problemas que estou enfrentando e encaro eles todos os dias (até naqueles que o que eu mais queria era me enfiar em um buraco). Mas eu realmente não acredito que ficar só focado nisso ou "celebrando" os problemas (nós, e me incluo, fazemos isso mais vezes do que percebemos) vai resolvê-los. E se algumas coisas eu consigo resolver relativamente rápido e posso comemorar e agradecer, por que não? Para mim isso traz algumas boas perspectivas e que eu posso fazer algo bom. Quer melhor do que isso para comemorar?

E eu tento fazer isso um exercício diário. Nem sempre é fácil. Tem aqueles dias que dormi mal, acordei de mau humor, comi mais do que deveria e a minha cabeça parece que está funcionando em marcha lenta, mas consegui ter uma ideia para o blog (!!!!!!!). Vamos celebrar!

E você, celebra as suas pequenas conquistas?

foto antiguinha celebrando meu aniversário (que nem é nesse mês). Eu quase sempre fico doente no meu aniversário, mas quem liga quando se tem bolo?


quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Da falta de controle

Vocês já tiveram um momento na vida em que perceberam que não tinham absolutamente controle nenhum? Eu já tive vários. Estou em um deles agora. Tem dias que é tranquilo lidar com isso. Tem dias que é desesperador. Por vezes o desespero leva alguns dias.

Eu estou exatamente nesse momento. E eu não sei vocês, mas quando eu entro em desespero eu travo. A vontade é de fazer nada e tocar o foda-se (falando o português claro). Mas aí eu lembro de focar no que eu tenho que fazer no momento, no que eu posso aproveitar com esse momento. Não me apego ao desespero sabe, apenas deixo ir, como quando a gente tenta faz na meditação.

Tem funcionado, por enquanto.

E vocês, como lidam com esses momentos em que sabe que não têm controle?

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Sobre pedir ajuda (ou da gratidão)

Ultimamente eu ando passando por muita coisa que vem fazendo eu rever algumas posições. Eu sempre fui criada para ser independente, para que pudesse tomar minhas decisões e conseguir atingir meus objetivos sem precisar de ajuda.

Mas então, veio a crise (ó ela aí de novo). Não, não foi a primeira vez que passei por isso, mas tem sido a mais intensa. A mais desafiadora. A que, infelizmente, está durando mais tempo do que gostaria.

De repente, você se vê totalmente vulnerável. Você percebe que as coisas não dependem somente de você. Mas claro que quando você já é adulto você tem contas para pagar. Você tem deveres a cumprir. E, então você tem que engolir um pouco seu orgulhinho e pedir ajuda.

E não é só a financeira: você precisa de certo apoio para os dias que você não tá conseguindo lidar com tudo isso, você precisa de pessoas que te indiquem uma oportunidade, precisa claro de um apoio financeiro e o que mais você quiser.

Não, não é confortável. Porque você se põe em uma posição totalmente vulnerável, expondo os seus problemas para várias pessoas. E fica totalmente aberto. É um ato de fé, como se atirar no vazio.

Mas aí algo interessante acontece: você percebe que tem uma cordinha segurando você. E você volta. E a ajuda vem de onde você menos espera. De repente você percebe que você está conseguindo segurar as pontas como talvez até dois anos atrás você não conseguiria. Que você tem o que comer, e comer bem todos os dias. E que as pessoas realmente estão te ajudando.

Não, não consegui emprego (ainda). Mas toda vez que olho para tudo o que está acontecendo e como as coisas estão caminhando, eu só posso ser grata a todos que de um modo ou outro, até mesmo com uma palavra, estão me ajudando.



segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Das segundas-feiras

Eu gosto de segundas. É eu sei, não é todo mundo que gosta. Talvez por ser o primeiro dia útil da semana, com várias possibilidades, talvez seja a nostalgia que as segundas trazem. Talvez por ter nascida numa.

Só sei que gosto, para mim é como se todo segunda eu tivesse uma nova oportunidade de recomeçar. Não que o recomeço não possa acontecer outros dias da semana, mas as segundas têm um gosto especial.

Segundas para mim parecem mais calmas também. É como se o mundo todo estivesse recomeçando também.

E parece que as coisas que faço só reforçam isso. Toda segunda, quando vou andar no parque, ele está mais tranquilo. Se você quiser realmente visitar o parque do Ibirapuera, vá às segundas. Os outros dias têm muita excursão de escola e domingo - domingo todo mundo vai. Por isso, mesmo quando o dia amanhece meio triste, como hoje, sempre acabo voltando feliz para casa, mesmo que acabe pegando chuva.

Esse semestre, segundas significa dançar. E é a mesma coisa. Mesmo com aquela preguiça enorme que só as segundas tem fazem ter lá vou eu para a dança circular. Podem ser 3 ou 6 pessoas. Eu sempre volto feliz.

E você, tem um dia da semana preferido?

Eu não começo dieta às segundas. Deixo isso para as terças.



quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Da organização dos pensamentos

Eu sempre fui um pessoa metódica. Não porque eu tenha alguma mania ou seja controladora. A razão é bem simples: eu me perco com facilidade. Tenho uma mania de viajar na maionese incrível, mesmo estudando o que gosto, mesmo lendo um romance bobo, eu viajo. Então acho que meu cérebro achou um meio de trazer um pouco de organização no caos.

Mas não pense que por isso eu não me desorganizo. Eu vivo desorganizada! Acho que é a palavra que mais falo na semana. E quem nunca se sentiu assim? Pois, eu me sinto assim (quase) sempre. Se acontece algo no meu dia, eu de desorganizo; se a crise economica aperta, eu me desorganizo, se uma amiga liga eu me desorganizo...

Quem trabalhou comigo pode achar que é mentira, mas é a mais pura verdade. Eu só não me perco total porque tenho poucas coisas e post it (não é merchan não viu, não recebo nada para escrever essa palavra).

Eu tento me organizar de vários jeitos: tenho agenda no celular que geralmente me avisa um dia ou dois antes o que tenho que fazer, faço vários lembretinhos e deixo espalhado, tenho vários caderninhos com anotações diversas (talvez a vontade primal de encadernar tenha vindo daí - quase certeza).

Alguém mais presta atenção em aula desenhando? Essas foram as anotações da aula de sábado na Unipaz


Mas mesmo assim, domingo me encontrou totalmente desorganizada! Tinha esquecido um curso que tinha me cadastrado na sexta anterior (e lembrei dois dias depois, pois é). Aí dei uma leve surtada, soltei uns palavrões internamente, saí para caminhar (alguém mais se organiza caminhando?), voltei e fiz um bullet jornal.

Foi bem providencial, porque tinha postado uma matéria sobre o assunto (que você pode ler aqui), peguei um dos cadernos que faço e acho que passei uma duas horas passando um monte de bilhetinho. Ficou bacana.

Também hoje comecei a fazer um curso pelo Coursera chamada Aprendendo a aprender (entra aqui ó). Gostei da primeira aula. Vamos ver se melhoro.

E você? Como organiza seus pensamentos?

Fotinho do bullet jornal, ou agenda mesmo

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Do momento em que estou

Estava pensando sobre o que escrever e hoje, durante o almoço (geralmente quando estou comendo sempre tenho ótimas ideias), pensei que poderia escrever sobre meu momento atual.

Sempre tive dificuldade quando aparecia a pergunta: o que você faz? Acredite, foi difícil escrever isso até no blog. Porque eu faço várias coisas e várias coisas me atraem. Mas por muito tempo eu trabalhei com livros, na área editorial. Já fui revisora, assistente editorial, liderei equipe; já fiz trabalho de copidesque e checklist, atualização de dados e todas essas coisas que quem é da área faz, mas se não é deve estar meio confuso (é assim mesmo, não tenta entender muito não).

Eu sempre gostei de trabalhar com isso. Tirando uns dois lugares que acabei ficando de saco cheio, eu posso dizer que sempre gostei de fazer o que fiz e ainda faço, e fiz feliz. Acho que realmente foram dois lugares em que acordava e pensava: que saco, preciso ir trabalhar; mas nesses mais de quinze anos na área (pois é), eu fui bem feliz. Trabalhei com pessoas legais e tirei uma grana.

Só que chega uma hora que só isso não basta. Eu sempre fiz outras coisas, sempre quis experimentar outras coisas, mas acabava nem avançando muito porque afinal eu gosto do que faço e faço bem. Simples assim.

A ideia foi vindo aos poucos: faço um curso de gestão cultural, e então vou migrando lentamente. Tudo bem planejado. Mas aí veio a famigerada "crise". Seis meses sem ter nem freela. Contas caindo, poupança esvaziando, pedindo dinheiro emprestado, consigo um freela que me bancou um tempo bacana, outras coisas entrando e acabou que agora que estou aqui de novo, em casa, mil planos na cabeça, com grana para esse mês.

Dá medo? Dá. Preocupa? Muito. Quase todo dia eu acordo pensando como vou pagar minhas contas mês que vem. Mas aí então eu decidi que vou entrar no fluxo, indo de encontro com pessoas bacanas, que tocam projetos bacanas, falando para elas que estou disponível.

Também tomei uma decisão bem interessante, que notei que foi algo que sempre gostei de fazer, mas acabava não conseguindo colocar em prática porque afinal eu trabalhei a maior parte do tempo em empresa: vou fazer tudo aquilo que quis fazer.

Então, preparado, lá vai: vou trabalhar com artesanato sim (quem quiser curte a página). Vou focalizar dança circular sim. Vou ler tarô sim (esse eu já fiz um tempo - lado B da minha vida). Vou continuar fazendo trabalho de revisão e afins sim. Vou entrar em projetos colaborativos sim. Vou continuar enviando currículo focada na área de gestão cultural, porque né, eu estudo para isso.

fotinho dos meus trabalhos de encadernação. Ainda preciso melhorar nos cliques, mas eu chego lá

Onde vai dar. Não sei. Vai dar certo? Não faço a mínima ideia. Pode ser que algumas coisas vinguem, outras não. Pode ser que surjam oportunidades que nem imaginava. Estou aberta. Se você que tiver lendo, tiver alguma sugestão, pode dar também, estou aceitando, assim como indicações.

Indicação
E se você se identifica, segue link de um texto bem inspirador, em um projeto que espero colaborar:
http://destinocolaborativo.com.br/dc/findhorn2016/2016/08/09/no-oposto-do-medo/

Upload
Vídeo incrível que acabei de assistir aqui Se tiver com tempinho vai lá.

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Do tempo

Desde o que começo do ano estava fazendo um trabalho fora de casa, então eu acordava tomava banho tomava café saia voltava e ainda fazia uma coisas antes de dormir.

Agora eu acordo e enrolo para levantar, tomo café calmamente, tomo banho. Dou uma enrolada na internet. E faço as minhas coisas. E ainda sobra um monte de tempo!

Ainda não estou sabendo administrar tanto tempo sobrando, mas por enquanto faço isso lendo e assistindo netflix.

E você, o que faz quando tem muito tempo sobrando?


quinta-feira, 21 de julho de 2016

Da dança circular


Domingo passado (17 de julho) foi o primeiro Dia Mundial das Danças Circulares. Nesse dia, várias rodas de dança aconteceram e claro que fui participar de uma delas, no Trianon.

Pessoal reunido em um dia lindo de inverno para dançar!
As danças circulares sagradas surgem na década de 1970 quando Bernard Wosien visitou uma comunidade na Escócia chamada Findhorn e ensinou danças folclóricas para os residentes. De lá o movimento foi aos poucos ganhando o mundo.

No Brasil, ele começou por volta dos anos 1980, mas foi cada vez mais ganhando força e hoje várias cidades têm alguém que focaliza as danças, passando esse movimento lindo para sempre.

Não tem segredo. Em roda, olhando para o centro dela, com as mãos dadas ou por vezes soltas, o passos são dados e depois dançados, seja uma dança folclórica ou alguma coreografia nova. Todos dançam, homens, mulheres, crianças, idosos. As dança circular é inclusiva. Talvez seja isso que atraia tanta gente.

Eu conheci as danças há um pouco mais de dez anos. Antes já havia aprendido dança folclóricas e por isso saber que havia gente que também dançava e reunia para dançá-las, me atraiu para o movimento. Desde então nunca parei de dançar, fosse em rodas, nos parques ou sozinha em casa (esse eu danço muito).

A dança contagia! É como bem retrata Santo Agostinho, em sua oração Louvada seja a dança:

Louvada seja a dança
porque ela liberta o homem
do peso das coisas materiais,
e une os solitários
para formar sociedade.

Louvada seja a dança,
que tudo exige e fortalece,
saúde, mente serena
e uma alma encantada.

A dança significa transformar
o espaço, o tempo e a pessoa,
que sempre corre perigo
de se desfazer e ser ou somente cérebro,
ou só vontade ou só sentimento.

A dança porém exige
o ser humano inteiro
ancorado no seu centro,
e que não conhece
a obsessão da vontade de dominar
gente ou coisas, e que não sente
a demonia de estar perdido
no seu próprio ser.

A dança exige o homem livre e aberto
vibrando na harmonia de todas as forças.

Ó homem, ó mulher, aprenda a dançar
senão os anjos do céu
não saberão o que fazer contigo.

Para saber mais:
http://www.dancacircular.com.br - tem várias informações sobre as danças, onde se pode aprender, quais parques dançar
https://www.findhorn.org/portugues/ - site de Findhorn. Todo mês de julho acontece o Encontro de danças circulares (um dia ainda hei de ir lá!)

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Do diálogo e da paz...

Pois é, muitas coisas acontecendo no mundo off-line. Por vezes ficava pensando em escrever, mas aí vinha a vida e não conseguia elaborar nada. Como não queria ficar me cobrando escrever, fui deixando....e cá estamos.

Muito aconteceu, muitas coisas percebi que quero para minha vida. Menos coisas, menos roupas, menos livros só meus (eu tenho esse sonho de tudo caber em duas malas e algumas caixas), menos problemas, menos preocupações, e muito mais sorrisos, amizades, verde, percepções, novas descobertas e mais diálogos.

É por isso que, desde abril, estou participando do Diálogos da Paz, na Unipaz São Paulo. ele acontece toda terça, até o final de maio e tem uma contribuição voluntária. Para mim tem feito bastante sentido. Às vezes não falo muito, só ouço. E aprendo muito. Cada vez tenho mais certeza que as coisas mudarão assim, com pessoas se reunindo. Pelo menos é o que eu acredito.

O que acontece nos diálogos? Nós sentamos e conversamos, falando que coisas que vão no coração. A ideia é treinar a escuta, para aceitar do outro o que ele tiver a oferecer, sem julgamentos, sem imposições. É um desafio, mas não é impossível.

Caso você se interesse, a Unipaz São Paulo fica na Pedro Morganti, 76 - Vila Mariana. Segue a página no face https://www.facebook.com/UNIPAZSP/?fref=ts

Beijos na paz,
Olivia

A foto não tem a ver com paz, mas adoro esse manifesto, que possamos sempre ver o mundo como curiosidade e deixar nos levar.



domingo, 31 de janeiro de 2016

Das prioridades

Ultimamente ando pensando nas prioridades. Esse ano começou corrido, com muito trabalho e algumas coisas que fazia com certa regularidade tiveram que se repensadas, como o blog. No blog, não consigo simplesmente sentar e escrever: eu fico pensando um tempo antes sobre o que escrever e aí escrevo.
Também alguns trabalhos que vinha fazendo tive que deixar de lado esses dias pois estava muito cansada. O problema é que depois vem a culpa por não feito aquilo que você havia se comprometido a fazer. Eu tento pensar que não dá para fazer tudo, mas por vezes a culpa fala mais alto. Mas também serve como aprendizado para planejar melhor, por exemplo.

E você, o que prioriza? O que deixa de lado?


domingo, 3 de janeiro de 2016

Do ano que começou

Ao contrário do que muita gente pensou, entramos em 2016 (e não 2015 parte 2). Confesso que para mim 2015 passou rápido, até demais. Quando vi já era final do ano. Mas ao mesmo tempo, quando olho para o que passou, parece que foram vários anos em um (talvez por isso muitos achavam que não ia acabar). Foram anos de muitos aprendizados para mim, muitas mudanças (internas e externas) que foram bem significativas.

Queria entrar o ano com algo bom, que refletisse uma certa paz, para começar o ano de uma maneira maravilhosa. Passei meditando em um templo budista, e confesso que saí de lá revigorada, pronta para re-começar.

Esse ano para mim, promete! E desejo a todos uma vida com mais simplicidade, com mais amorosidade, com mais determinação e muitas conquistas!

Palavra que me acompanha desde o início de 2015 e vai me acompanhar um tempo ainda