A protagonista do filme, começa mostrando seu próprio relacionamento com o corpo, desde passar a odiar após 3 gravidezes, até emagrecer horrores e ficar com corpo de modelo, até encontrar seu próprio equilíbrio e melhorar o relacionamento com o corpo. Ela passa a gostar dele. Tanto que tira uma foto com ele antes e depois (antes quando ela estava em plena forma e depois com o corpo atual, que poderia ser considerado fora de forma, mas eu acredito que esteja mais natural), e como agora ela é mais feliz.
Precisamos celebrar mais nossos corpos |
Algumas coisas me chamaram a atenção no filme:
- Como as pessoas são bonitas! A gente fica apegado a um padrão de beleza e para de perceber que cada um tem a sua beleza.
- Qual mensagem nós queremos passar para as futuras gerações de mulheres? que você é bonita do que jeito que é, ou que precisa sofrer para ficar bonita?
- Realmente somos massacradas para atingir um ideal que simplesmente não existe!
- Cada pessoa tem seu perfil, seu tipo de corpo, querer que se atinja um perfil que não tem nada a ver com o seu, é no mínimo desumano.
- Formato do corpo e saúde tem nada a ver (isso eu já sabia, mas só reforça). Você pode ter um corpo considerado lindo e pode ter uma saúde péssima. Então quando alguém chega e fala que você precisa emagrecer para ter saúde, é mentira. É só para encaixar no padrão.
- Quanto tempo (e dinheiro) perdemos nesse intuito de atingir o inatingível.
Fiquei refletindo muito sobre essas questões. Ainda não cheguei a um conclusão, apenas que realmente tem muita coisa errada, mas é preciso mudar isso. Como? Primeiro mudando nós mesmas, aceitando nossos corpos, como somos, não acreditar em qualquer propaganda de beleza. É um exercício constante, que já dá um trabalho....
E você? O que pensa sobre isso? Já viu o filme? Gostou? Comente aqui.
*eu vi o filme no Netflix.