sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Sobre o filme From Business to Being ou de considerações no geral

Dia desses assisti ao filme From Business to Being na Netflix. Seria algo como Dos negócios para o ser (realmente a tradução não fica das melhores).

Lembrei muito do A Revolução do Altruísmo, até porque algumas pessoas entrevistadas eram as mesmas (talvez os produtores sejam os mesmo), mas nesse caso era mais voltado para o trabalho. Achei muito interessante por alguns motivos:

1. Você percebe que algumas questões independem de lugar de origem ou idade. Os relatos eram de pessoas europeias (Alemanha e Suíça), mas conheço várias pessoas no Brasil que passaram pelos mesmos problemas de ter crise de ansiedade, burnout, depressão e doenças relacionadas ao ritmo de trabalho. Algumas eram até bem mais jovens que as pessoas entrevistadas (o que, pelo menos para mim, causa um certo desespero).

2. Você percebe que os meios podem até ser diferentes, podem ter nomes diferentes; alguns podem chamar qualidade de vida, mudança de atitude, cultura de paz (um tanto ousado dizer até). O certo é que o modo como estamos não somente consumindo o mundo, mas a nós mesmos, e com isso estamos chegando no limite.

3. Pude me perceber em algumas situações. Claro que nunca tive um caso grave ou fui diretora de multinacional, mas sempre tive trabalhos que fui até o limite. Acredito que por vezes, mais que a quantidade de trabalho, por vezes há um esvaziamento de sentido de porque você faz o trabalho.

Esse último é algo que venho pensando bastante. Entenda, não acho que tudo que tenha um propósito, como muitas pessoas dizem. Por vezes o sentido pode ser, ganhar dinheiro para pagar as contas, mas tem momentos que percebo que até esse sentido vai embora e realmente fica um grande vazio.

Claro que, quando vejo um filme desses penso que é visto apenas uma parcela da população, que tem algumas vantagens. Se o cara tem que vender papelão para comprar a janta, ele nem vai considerar essa situação. Mas porque não olhar para ambas? Como alguém tendo de muito menos é beeem ruim, mas também sobrecarregar o outro lado é prejudicial. E sempre fico pensando: a quem tudo isso serve, cara pálida?

Era para ser sobre um filme, mas acabei falando de várias coisas....e você o que pensa sobre isso? Já assistiu a esse filme? O que achou? Deixe nos comentários.

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