sábado, 5 de agosto de 2017

Sobre o movimento

Eu sempre fui meio preguiçosa para exercício. Nunca fui a melhor em educação física na escola, muito pelo contrário. No entanto, movimentar o corpo sempre fez parte da minha vida.

Era dança quando era mais nova; quando fiz intercâmbio eu andava pra cima e pra baixo de bicicleta; ioga na faculdade (saudades do Cepê!); depois, durante uma época meio punk, eu andava duas horas (eu sei porque eu verificava a hora) - e acho que essa época era a que mais estava em forma; fiz power bike um tempo; natação na época que ainda tinha carteirinha do Sesc, e nos últimos tempos voltei a andar e sempre que posso faço outros movimentos, como aula avulsa de ioga e afins. E claro, nunca parei de dançar.

Sinto falta de movimentos que no momento não estou conseguindo bancar: mergulhar e fazer trilha. Mas isso é uma outra história.

O que é interessante, para quem nunca foi melhor ginasta da classe, quem jogava (e joga) handebol bem mal. Quem, durante o mesmo intercâmbio, sofreu porque teria uma maratona no Dia da Ginástica (não sei se é bem essa a tradução, mas está valendo), e agradeceu aos céus porque no dia choveu e não tive que passar vergonha em frente à escola toda (uma coisa era só com a minha classe, outra bem diferente era a escola - e sim, eu chamaria a atenção já que era a única gringa).



Mas para mim sempre foi importante me movimentar. Quando sinto que as coisas estão um pouco paradas, caminhar já me faz sentir melhor. Deve ser a serotonina, como dizem. Mas, além disso, meu corpo reclama um pouco quando fico parada.

Umas semanas atrás não consegui fazer minha caminhada diária por conta de estar com vários trabalhos (ainda bem) para o mesmo prazo. Não deu outra, minha panturrilha deu uma leve distendida e ficou dolorida por um tempo.

Por isso que eu não acho tão importante ser muito boa em exercícios. Eu não vou ganhar uma maratona, muito menos ficar com o corpo escultural (até porque seriam necessários exercício que passo muito bem sem, obrigada). O exercício dá uma disposição e energia que eu realmente preciso.

Coincidência ou não, recebi uma matéria que fala por que os italianos são magros. Um dos motivos? O movimento.

Além disso, e isso pode ser apenas coisa da minha cabeça, mas parece que quando eu me movimento mais, coisas legais acontecem. É como se eu conseguisse sair de uma situação difícil, só me movimentando. Claro que não é só isso, mas esse fator psicológico tem mais do que ajudado nos últimos tempos.

E você, também gosta de se movimentar? Acha que isso é importante na sua vida ou nem tanto? Deixe nos comentários.

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